12 de dezembro de 2013

A Educação

Estava a ler este artigo e estava inevitavelmente a fazer a comparação com o nosso país, não no que os professores querem, mas na evolução dos alunos, da sociedade adolescente, na proximidade que temos com o Brasil a todos os níveis, nas trocas que temos entre nós.
É assustador e sabemos que não é só no Brasil, sabemos do muito que por cá se passa. Sabemos da situação das famílias, sabemos  que em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Não posso nem quero fazer juízos de valor sobre o que se passa dentro de portas, até porque em minha casa também se ralha, mas mesmo quando no meio de todas as minhas certezas, deixo de ver o fim ao caminho, paro um pouco porque o que de mais importante tenho em casa é também o que me move e me faz ter as escolhas que tenho em relação ao futuro, o que me faz questionar os passos e atitudes e até as certezas. Se calhar tenho sorte por conseguir que o meu filho fique numa escola que acho adequada e o sei bem entregue, mas mesmo assim há todo um trabalho em casa que se tem que conseguir fazer com eles.
Não sei o que o futuro me reserva, não sei se terei sempre trabalho, não sei se ele terá horários malucos e incompatíveis com os meus, não sei se ficará as manhãs em casa ou as tardes, de facto não sei mas, se ele tiver uma estrutura familiar forte, sei que isso não terá tanta importância.
Assusto-me quando olho para a sociedade com olhos de ver e talvez esteja a ser pessimista mas preocupa-me o que vejo.

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