9 de setembro de 2013

Muito bom com distinção


O casamento traz-nos, para bem ou para mal, a família alargada e em versão instantânea. O "mal" a que me refiro é a falta de tempo para maturar os feitios, é levar com não sei quantas maneiras de ser enraizadas, assim de chofre, sem tempo para crescermos com elas e nos habituarmos ao modo de ser de cada um. Quando atingimos uma certa idade resolvemos que já não temos paciência e que simplesmente já não estamos para isso.
Às vezes vale bem a pena o esforço, às vezes as pessoas surpreendem-nos e quando menos estamos à espera e nos permitimos descobrir, podemos encontrar ali um grande e verdadeiro amigo para a vida.
Não sei se foi sorte, mas o casamento trouxe-me uma família fantástica. A X, prima por afinidade defendeu hoje a sua tese de doutoramento. Logo desde que saí de casa, o orgulho foi a minha companhia constante, não pela tese, mas pela pessoa, pelo esforço, pelo trabalho e dedicação, por tudo o que é.
 E não é só ela, são todos. Há famílias fantásticas, pai, mãe, filhos, maridos, netos. Há pessoas assim. Sinto um orgulho e um privilégio enorme em fazer parte deste círculo. Por causa deles tenho conhecido muito mais da vida e das pessoas (ou não viesse eu de uma família pequena), poder testemunhar certas etapas com a mesma alegria ou apreensão como se se tratasse da minha própria vida. Poder crescer com eles. Ter uma aprendizagem assim com distinção.
Há famílias fantásticas e a minha é uma delas.
Parabéns X, o céu é o limite!

Sem comentários:

Enviar um comentário

ideias caídas das nuvens