11 de setembro de 2012

Actos de vandalismo


Perguntaram-me se eu concordava com a nova (futura/possivel) lei sobre actos, perdão, atos de vandalismo (estou a tentar, estou a fazer um esforço).
É claro que concordo, sou a favor da "street art", não da porcaria.
Estes dois exemplos colhidos por aqui quase ao virar da esquina, são excelentes. Um é mais porco que o outro sim, mas ambos servem para o mesmo. Não atraem nada de bom, não são simpáticos, não transmitem nada, não inspiram nada.
É claro que sou a favor de uma lei, mas também sei que nos casos pioneiros alguém sai sempre a perder. Espero que a "pessoa" que está neste momento a estudar a lei, a estude mesmo e faça os trabalhos de casa bem feitinhos, há uma grande diferença de street art para vandalismo e não é nada difícil de saber qual é, implica trabalho, implica esforço, implica inspiração, implica dedicação.  Implica alguém cheio de criatividade que apanha um suporte que lhe serve  e cria algo à sua dimensão, para todos. Implica principalmente gerar uma emoção, transmitir uma mensagem.
A história da arte não esquece que poucos são os artistas pioneiros que são reconhecidos desde logo, a começar no próprio país, mas também sabemos que a arte que é feita nas paredes terá um duração (mais) efémera  pelo suporte que ocupa.
Veremos.

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