25 de agosto de 2011

A "rentrée" do meu descontentamento


O retorno ao trabalho (após as férias, claro) é, não só inevitável mas, duro. Não no sentido comum do termo porque quem gosta do que faz ( e mais quem faz o que gosta) regressa sempre com algum sentido de leveza, mas, quando se tem uma criança pequenina com quem passamos as 24 horas diárias durante semanas (três, neste caso), volta-se sempre com uma sensação de tristeza, de... fim.
Nenhum tempo volta, o tempo passa e acabou, faz-se o melhor que se pode para se construírem as boas memórias, não voltamos a ter os momentos preciosos e nestes casos os momentos são preciosíssimos porque eles são tão pequeninos...
Esta volta ao trabalho é um pequeno intervalo porque ainda nos resta uma semana que vai chegar logo, logo, mas nos "entretantos", eu tenho que trabalhar e o meu pequeno pirilampo goza dos mimos dos avós. Eu sei que ele está bem, está num casulo de mimos e vontades satisfeitas, está como quer. E está também de férias da "escolinha", tempo que eu não posso aproveitar porque a vida não me deixa. Todo o tempo que passo com ele é pouco, e hoje, nestes dias morro de saudades a cada momento.

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